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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Diferenças...


Como diz a canção “Eduardo e Mônica”, do Legião Urbana: ‘Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão’…

O amor é cego, não vê se a pessoa é feia ou bonita, se é igual ou diferente. Pode ser o que for, mas nunca vai deixar de ser encantador.

Muitas vezes somos atraídos por pessoas que são bem diferentes. Os mais tímidos se sentem mais seguros com pessoas mais extrovertidas, e vice-versa; alguns gostam de mais velho, outros gostam de mais novo, e por aí vai.

Já me relacionei com pessoas iguaizinhas a mim, nos mínimos detalhes: gostavam de sair, falavam o que queriam, individualistas, pavio curto... O pior é que não deu nada certo, gerou conflitos. A impressão que dá a princípio é que as pessoas, sendo iguais, vão se dar melhor. É… pode até dar certo em alguns casos, mas não deu certo no meu.

Em um relacionamento as pessoas devem se completar, o que um tem em falta, o outro tem de sobra. O que vai dar numa união, onde os dois são estourados, por exemplo? Só brigas.

O que eu quero falar sobre as diferenças é o seguinte: Devem ser usadas para equilibrar, você não deve desistir de uma relação só porque o outro pensa diferente de você. Na verdade ninguém é igual a ninguém.

Já vi muitas histórias em que duas pessoas se conheceram, começaram a namorar, mas o relacionamento tinha tudo para dar errado devido às diferenças. Ex: Um gostava de pagode e outro gostava de rock; um gostava de sair e o outro era extremamente caseiro, um sabia expressar seus sentimentos, o outro não.

Mas, o que realmente fez a diferença pra q esses relacionamentos fossem a diante, foi a maturidade que cada um teve, de respeitar, de cada um ceder um pouco (relacionamento é isso - ceder). Muitas vezes acabamos aprendendo a gostar de algo que não gostávamos antes, aprendemos que, para ver o companheiro feliz, vale a pena se sacrificar um pouco, dar o braço a torcer de vez em quando, isso não vai arrancar pedaço de ninguém. Desde que seja uma troca saudável é claro. Não vale a pena se anular, ou deixar de ser quem você realmente é para tentar agradar seu companheiro. Tudo que é demais, sobra.

Mas o amor verdadeiro supera todas as diferenças, todos os conflitos, não se acaba como qualquer paixonite aguda, que começa forte e termina numa frieza. O amor é algo a ser cultivado, é mais que um sentimento, amar é atitude.

Por isso pouco importa diferenças sociais, ou de idade, de costumes, de idéias. Há algo em comum, muito mais forte: O desejo de ficar juntos. Quando a química é forte, o resto é simplesmente o resto, com jeitinho brasileiro se contorna.

As diferenças servem para equilibrar a relação, não para gerar conflitos, um querendo que o outro seja do jeito que ele acha que deve ser. Devemos amar as pessoas como elas são, aceitá-las simplesmente.

Bjinhos

Um comentário:

  1. Realmente diferenças não existem quando o assunto é amor. Ótimo texto!
    Passando pra te deixar meu carinho e desejar um ótimo fim de semana. Bjs.

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Sou todas as renúncias que a vida me impôs...e todos os sacrifícios que o amor me implorou...

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Pequenos momentos mudam grandes rotas.

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