Imagine uma relação na qual um é totalmente apaixonado. Vive pra fazer o outro feliz. Faz e acontece; pensa e sonha; vive e respira o outro, a possibilidade, a relação.
O dia fica melhor ou pior cada vez que o encontro acontece. Cada vez que o outro lhe sorri ou lhe é indiferente... Enfim, o dia pode estar iluminado ou não - só em função de um olhar, uma delicadeza, um acontecer...
Pense então, agora, num outro que recebe tudo isso - e não valoriza. Encara tudo como chato. Demais, exagerado. E não estou falando aqui de controle - simplesmente daquele amor que se DOA incondicionalmente! Enfim, o outro não sabe receber, não quer, não aprendeu, não se interessa por nada que não seja seu ESPELHO...
Essa é de fato a questão - remar contra tudo o que pode ser melhor para aceitar a MIGALHA , a não aceitação, a rejeição, a indiferença, a insegurança, a covardia. É mais que isso: é colocar-se a prova e, ter de enfrentar diariamente os amigos, os familiares, aqueles que nos amam, INDIGNADOS, com tanta falta de amor de um lado e resignação de outro.
E embora alguns escolham viver dessa maneira, um dia "a casa cai ". E, então, tudo muda... Muda de forma rápida e definitiva e coloca de cabeça pra baixo a relação que parecia ter suas regras simples e claras:
UM QUE MENDIGAVA E OUTRO QUE SE ESQUIVAVA.
E é nesse exato momento que o jogo começa pra valer.
Essa história terá então dois possíveis desfechos. Tudo com base na maturidade, no que se aprendeu ao longo do caminho, no que se conseguiu aprender em termos de desapego, autoconfiança, autoestima e assim por diante.
O AMOROSO decide manter sua decisão e sai de cena, deixando o espaço aberto para o OUTRO continuar o seu caminho com tudo o que tem de bom e de ruim - e, esse provalvemente encontrará para seu deleite, outro qualquer desavisado para continuar a ESPEZINHAR... Ou o AMOROSO cai novamente na armadilha e, quando está lá certo de que tomou a decisão correta, inicia-se mais uma novela com torturas, aprisionamento, dor, pouco caso...
A escolha é mesmo de cada um.
E, para escolher o melhor, o BASTA precisa mesmo ser levado em consideração.
Martha Medeiros
Realmente o melhor é amar de forma equalitária, nem mais e nem menos...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Patty M.
Um abraço.
Quando o amor não corresponder
ResponderExcluirMinha borboleta não deixarei morrer
No coração a irei esconder
Pra longe de quem não me amas irei correr
Com um novo olhar vou procurar
O verdadeiro amor por certo ei de encontrar
Basta eu não me fechar
Pois quando ela chegar a porta aberta vai encontrar
Aí devagarinho vou sentir
Com uma nova vida vou surgir
Olhando pro céu vou sorrir
E juntinho dela vou seguir
Nunca mais a dor
Sei que farei o que preciso for
Pra que em meu estômago sempre haja frescor
E se fores embora resgatarei novamente meu amor
"Fácil é ver o que queremos enxergar...
ResponderExcluirDifícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto."
Acho muito complicado,pq são as escolhas que temos que fazer na nossa vida....ou É...ou não É.
BJOS!
Zil
Quando a relação chega a esse ponto é hora de acabar e preservar a dignidade, nada compessa a humilhação de aceitar migalhas...
ResponderExcluirO amor é lindo e não merece ser humilhado.
Bom começo de semana pra vc
Beijos
Já conhecia o texto, e de fato é uma reflexão muito sábia. Há que se saber por em prática, faz bem.
ResponderExcluirObrigado por compartilhar, Patrícia. Au revoir.
"Você é um desejo
ResponderExcluirQue de vez em quando vem me visitar
Insiste em se mostrar
Em cores definidas
Uma vontade
Jamais esquecida".
Beijos menina linda.