"...Eu adivinho coisas que não têm nome e que talvez nunca terão. É. Eu sinto o que me será sempre inacessível. É. Mas eu sei tudo. Tudo o que sei sem propriamente saber não tem sinônimo no mundo da fala mas me enriquece e me justifica. Embora a palavra, eu a perdi, porque tentei falá-la. E saber-tudo-sem saber é um perpétuo esquecimento que vem e vai como as ondas do mar que avançam e recuam na areia da praia. Civilizar minha vida é expulsar-me de mim. Civilizar minha existência a mais profunda seria tentar expulsar a minha natureza e a supernatureza. Tudo isso no entanto não fala de meu possível significado.
O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções.
Estou perdida: eu não tenho hábitos..."
O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções.
Estou perdida: eu não tenho hábitos..."
____ Clarice Lispector, sempre ela, a minha escritora predileta. ___
Todos nós temos alguns habitos, mas pena que nem todos sejam os melhores para nós...
ResponderExcluirE algumas coisas são necessária ser excluidas de nós para que possamos viver.
Fique com Deus, menina Patty M.
Um abraço.
Patty, passando pra deixar mil beijinhossssssss no ♥ Seu blog esta um charme!!
ResponderExcluirPatty querida, fico feliz em poder te encontrar por aqui tbm, depois passa lá no meu blog, eu fiz um selinho essa semana, e eu ofereço ele à vc tbm!... Bjs no seu ♥!...
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